quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dona Flor!

Ahh [...] Dona Flor, perdi as contas de quantas vezes usei essa expressão nos últimos tempos, sucesso pra mim e você, Flor. Você já é uma figura notável. Eu disse notável! Evite qualquer tipo de rimas para o seu próprio bem.

Era domingo de sol violento em Teresina, só para variar um pouco, e eu tinha que extravasar, tinha que falar, "cuspir, jogar pra fora". Eletricidade nem pensar, gravar o que eu já tinha produzido então, fora de cogitação. No meu ritual lento, porém produtivo, fui tomar aquele banho, isso com uma melodia e algumas palavras na ponta da língua.

Minutos depois, recebo uma visita muito especial no quarto, visita que chamo de “a fonte”. A partir daquele momento, palavras surgem, frases são feitas e Nasce “Dona Flor” e o conceito de vingança saudável? Não sei, fica pra Madame Morgana responder isso. É fato consumado, disse o que queria dizer, fiz muita gente rir com isso, pois, ao lado de Coração de Pimenta, é minha música mais popular (ainda bem que você não ouve minhas músicas). Em Dona Flor, tudo se faz nítido. Não parece que foi Neto Villa-Rica que escreveu, e não foi! Agradeço a Domingos Neto por me presentear com essa bela musica.

A importância conceitual da música se faz presente, uma vez que não tem amor, não tem saudade, não tem tempo... Se existe maldade? Não da minha parte (kkk), eu apenas narro um história onde a personagem principal tinha um aquário, e ela faz uma pequena rachadura, a água vai embora. -Ei, os peixes estão lá dentro! [...] Mas agora ela cria gatos.

Dona Flor não era só maldade, mas o peso castiga, as correntes fazem marcas, e quando se pode fugir deixando tudo isso pra trás, o alívio é imediato. E quando eu pergunto onde foi que você se escondeu? Eu digo: Por que ser Dona Flor depois que acaba o “filme”? Poderia ter pedido desculpas antes de abrir a porta.

Não poderia deixar de mencionar, a parte onde peço pra me deixar mudar, mas isso não é com você Dona Flor, estou falando diretamente com o Neto, que essa noite já dormiu, e agradece a você que está tão longe, e às vezes tão perto, que puxa minhas orelhas com palavras de sabedoria, com amizade e sem vacilo. Hoje, eu acordei mais cedo, está frio, tudo diferente do dia que criei você, Dona Flor, e que tudo parece fácil quando se faz. Dona Flor, você não quis tentar! Mas a cada música nova, a cada madrugada legal tento ser uma pessoa melhor, não sou personagem [...].

P.s: Resgatei a palavra saudade do meu dicionário.

3 comentários:

  1. Ain.. Neto.. Amei seU blOg! Eis akee mais uma seguidOra! ^^

    ResponderExcluir
  2. Gostei quando o Neto Villa-Rica falou com o Domingos Neto. Imaginei os dois na usurpadora , kkkkkkkkkk

    ResponderExcluir