Pra variar, ontem após um dia chuvoso tinha que faltar luz. Antes quando isso acontecia eu ia pra varanda infernizar os vizinhos com minha gaita e meu violão, só que devido ao frio quem impera em Teresina me vi indisposto. Minha garganta não está respondendo altura, então passei a matar o tempo ouvindo música com ajuda do meu “celular”.
O legal é que coincidência ou não ontem postei uma música que foi gerada através da combinação (celular - eletricidade). Eu tinha acabado de chegar de viagem, estava na bela Pedro Segundo, e de cara passei a noite falando ao telefone. Durante o telefonema a pessoa com quem falava teve que resolver um problema, nesse intervalo peguei o violão e logo em seguida faltou luz. Demorei a reestabelecer contato como a pessoa que ocupava o outro lado da linha, o que me permitiu ter tempo suficiente para concluir a música naquela noite mesmo.
A letra em si é pequena, mas o contexto é quilométrico. Muita coisa é dita com palavras simples o que me deixa muito feliz, já que essa era a intenção. A música não foi feita destinada ao público, pois eu não tinha essa visão ainda. Eu escrevia porque era a única forma de demonstrar aquilo que não conseguia transformar em realidade, sempre fui muito tímido. Acho que para a época, ela não surtiu o efeito esperado como as demais composições daquela minha “fase”, mas eu acredito em destino.
Pouco tempo depois, eu passei a me concentrar em como reorganizar minha banda, a “Cruella”, que fundada em 2006 tinha ficado pelo caminho. Já era 2009 e eu queria mesmo montar uma banda pra tocar aquelas músicas que todo mundo gosta e claro eu também, além de tocar canções autorais. Vi um vídeo do Diego Dourado (Hoje um dos grandes Guitarristas de Teresina), ele tocava bateria. Marcamos um ensaio, Lucas também compareceu. Tiramos um som e ficamos de conversar. O legal é que o próximo ensaio já tinha a presença de Thales Barros e Luiz Duailibe. Tocamos e joguei a proposta de manter a formação e mostrei “Nosso Tema de Amor”.
Todos gostaram, e passamos a trabalhar a música. Diego infelizmente não continuou conosco (O destino dele era ser grandioso na guitarra). Passamos a tocar a canção em todos os shows, Boemia foi nosso palco principal. Cruella foi uma boa escola [...] aprendemos e passamos por ela. O legal e que ainda que esporadicamente, continuo dividindo os “holofotes” com meus camaradas da saudosa Cruella. Com isso, concluo [...] há quem diga ainda que a música não salva e muda vidas? Como dito antes, essa canção fez Neto Villa-Rica.
Cruella não nos rendeu status [...] mas nos deu maturidade e fieis admiradores.
Um Abraço a todos aqueles que nos deram força e oportunidade!
é isso aê neto bolla p frente!
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